sexta-feira, 8 de abril de 2011

ESPIRITUALIDADE: A Virtude da Caridade


Reunimo-nos, família e amigos, todas as segundas as 19 hs para estudo do Evangelho no Lar. O que aliás, contribui fortemente para nossa reflexão, aprendizado, relacionamento e evolução.
Dentre tantos momentos de luz no exercício do evangelho no lar o que é maçante em nosso maior aprendizado é a CARIDADE. Entendê-la, compreendê-la e exercitá-la com o coração é o que pode nos deixar mais próximos de Deus.
Neste sentido, vale citarmos São Paulo:
“Se eu falar as línguas dos homens e dos anjos, e não tiver caridade, sou como o metal que soa, ou como o sino que tine. E se eu tiver o dom de profecia, e conhecer todos os mistérios, e quanto se pode saber; e se tiver toda a fé, até a ponto de transportar montanhas, e não tiver caridade, não sou nada. E se eu distribuir todos os meus bens em o sustento dos pobres, e se entregar o meu corpo para ser queimado, se todavia não tiver caridade, nada disto me aproveita. A caridade é paciente, é benigna; a caridade não é invejosa, não obra temerária nem precipitadamente, não se ensoberbece, não é ambiciosa, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal, não folga com a injustiça, mas folga com a verdade. Tudo tolera, tudo crê, tudo espera, tudo sofre. A caridade nunca jamais há de acabar, ou deixem de ter lugar às profecias, ou cessem as línguas, ou seja abolida a ciência.
Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e a caridade, estas três virtudes; porém a maior delas é a caridade.” (Paulo, I Coríntios, XIII: 1-7 e 13).
São Paulo compreendeu tão profundamente esta verdade, que diz: “Se eu falar as línguas dos anjos; se tiver o dom de profecia, e penetrar todos os mistérios; se tiver toda a fé possível, a ponto de transportar montanhas, mas não tiver caridade, nada sou. Entre essas três virtudes: a fé, a esperança e a caridade, a mais excelente é a caridade”. Coloca, assim, sem equívoco, a caridade acima da própria fé. Porque a caridade está ao alcance de todos, do ignorante e do sábio, do rico e do pobre; e porque independe de toda a crença particular.
E faz mais: define a verdadeira caridade; mostra-a, não somente na beneficência, mas no conjunto de todas as qualidades do coração, na bondade e na benevolência para com o próximo.
Na definição sucinta e clara de O Livro dos Espíritos, eis que temos:
(Allan Kardec) - Qual o verdadeiro sentido da palavra caridade, como a entende Jesus?
Em resposta: - Benevolência para com todos, indulgência para com as imperfeições alheias, perdão das ofensas.
Na Revista de Espiritismo, n. 34, assim foi definida:
Caridade. Para o espiritismo é a virtude máxima. É indiscutível que começa em casa, e, em síntese, é o amor em movimento.
Posto isso, resta-nos a prática e o ensino deste verdadeiro ato de amor, em toda sua plenitude, seja na fraternidade, na atitude, no gesto, no pensar, no ajudar, no auxiliar, no amparar, no beneficiar ou no perdoar. Simplesmente faça !

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